Sunday, March 26, 2006


Franz Ferdinand, You Could Have It So Much Better - nota 8

Confesso que fiquei um tanto decepcionado com o último dos Strokes, um album que não é ruim e tem algumas das melhores músicas da banda como as excelentes: Heart in a Cage, Razorblade e 15 minutes. Mas a inspiração acaba aí, e o resto do trabalho tem músicas medianas, e três ou quatro realmente ruins. Bem, meio CD não é exatamente o que um fã espera de uma de suas bandas preferidas, daí a decepção, apesar do refrão de 15 Minutes ainda ecoar em minha cabeça.

E então pego o novo do Franz Ferdinand, mais um dos grupos da safra "bandas que vão salvar o rock" , cujo primeiro album já tinha deixado uma boa impressão, com pegada firme e alguns desses arranjos que realmente grudam, vide Take me Out e a ótima Darts of Pleasure.

Mas os caras evoluíram bem e o segundo trabalho é daqueles que se fica um mês escutando sem cansar, com uma excelente mescla de pancadas e calmarias, arranjos criativos e a energia de sempre. Dá para escutar o cd inteiro sem ter vontade de pular uma música sequer, mas ainda assim se destacam: This Boy, Walk Away, I´m Your Villian, Fade Together e Outsiders, que são dessas que quando acabam a gente poe para tocar de novo. O melhor disco do ano até aqui, sem dúvidas.


Saturday, March 25, 2006

Underworld Evolution - nota: 5

Bem, não vou gastar muito os dedos para falar deste filme. Bastaria dizer que ele cumpre o que promete: boas cenas de ação e uma história que ao menos entretém.

O enredo segue a linha do primeiro filme, vampiros e lobisomens sempre em guerra e as conspirações na sociedade dos vampiros... No entanto
este segundo filme é bem mais sangrento e violento, pelo menos no que me recordo do primeiro, e os efeitos especiais deram um salto de qualidade (ah, o que um orçamento maior nao faz!!).

Enfim, não há muito mais a dizer que não estrague surpresas do filme. É bom para assistir em dias que não se está afim de histórias muito intensas ou enredos profundos. Um bom filme-pipoca, para relaxar vendo cenas de ação e Kate Beckinsale vestindo roupas de couro coladas.

Match Point - nota:7

A primeira cena do filme mostra a que ele veio, mostra uma bola de tênis batendo na fita. Então ela tem dois lados para cair, um deles é a consagração, outro é a derrota. O que faz cair em um lado ou outro? Sorte.

As pessoas não prestam atenção na quantidade de coisas que acontecem na vida simplesmente por sorte. E como o futuro e todo o resto depende em grande parte de variaveis que não podemos prever ou controlar.

Com razão, esta idéia é bastante incômoda para a maioria das pessoas, senão não haveria sentido em realizar tantos esforços ao longo da vida. Aparentemente, alguém deve ter tido grandes dificuldades em defender este ponto de vista em alguma mesa de bar e resolveu fazer um filme com o propósito de demonstrar tal teoria.

Match point no fundo é isto, e surgiu uma história consistente para ilustrar. O filme, bem dirigido por Woody Allen, é todo rodado em um cenário inglês com atores ingleses, exceto pela ótima Scarlett Johanson, que aliás está novamente absurda...

Não vou entrar no mérito da dúvida do protagonista entre a inglesinha rica e sem graça, e a aspirante a atriz americana, isto acaba ficando como pano de fundo na idéia central do filme.

Não gostei do final, talvez por ser mais uma dessas pessoas que se incomoda com a excessiva participação da sorte na vida.

Saturday, March 18, 2006

Só estou escrevendo este post para testar o layout.